Use sacos de lixo ao invés de sacola de supermercado

Sacos de lixo

Desde que a polêmica medida da APAS (Associação Paulista dos Supermercados) em conjunto com o governo de São Paulo determinou o fim da distribuição gratuita das sacolas plásticas nos mercados, muitos debates foram realizados a cerca da validade, ou não, dessa medida e dos prejuízos (basicamente, financeiros) que ela poderia acarretar no bolso do consumidor. Uma das reclamações mais frequentes faz referência ao uso das sacolinhas para armazenar o lixo e do gasto extra que os consumidores teriam se tivessem que optar pela compra dos famosos sacos pretos, próprios para ele.

Mas, se por um lado, o consumidor gastará mais, por outro, ele estará, de fato, contribundo para uma menor agressão ao meio ambiente.

Uma sacola plástica comum leva, em média, de 100 à 400 anos para se decompor. Por ser destinada ao transporte de alimentos, elas precisam, por norma, serem feitas com matéria-prima totalmente virgem, o que as tornam, por si só, inadequadas e mais dolosas à natureza. Ou seja, a utilização de recursos naturais é maior, e o tempo que este material perdura na Terra, danificando e poluindo seu ecossistema, também.

Em contra partida, os sacos de lixo são especificamente feitos com essa finalidade. Eles podem ser feitos através da mistura de material reciclado, usando outros tipos de plástico e, até mesmo, outras sacolas. O que, se não diminui tanto seu tempo de decomposição, possibilita o uso de menos recursos naturais e incentiva a reciclagem. Como esses sacos são maiores e mais resistentes, comportam uma capacidade de lixo muito grande, em uma só unidade, ao invés de várias sacolinhas desperdiçadas, cada uma com um resíduo diferente.

É claro que fica difícil encontrar vantagens, sobre qualquer assunto, quando o bolso é o principal afetado, mas a ideia de se utilizar sacolas próprias para o descarte de lixo sempre foi recebida como uma contribuição voluntária e individual ao meio ambiente, e não uma mera ação oportunista, independente de qualquer decreto que vigore.

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